5 de janeiro de 2012

Back into the world I know (?)


2012, 06 de Janeiro. Dois anos se passaram e eu mais uma vez venho por meio deste falar sobre arrependimento. Sabe quando você toma uma decisão na sua vida em que quer ser feliz, quer sorrir de novo? Passa um tempo e você percebe que essa decisão só te faz chorar, gritar e querer se jogar de algum lugar bem alto para que aquilo seja esquecido, não pelos outros, mas por você mesmo? Duvido que você nunca pensou na possibilidade, mesmo que em circunstâncias diferentes.
Lá vem eu falando de sentimento, mais e mais uma vez. O porquê? Eu ainda não descobri. Talvez eu realmente seja uma pessoa muito levada por emoções, que sonha com um futuro que acaba sendo comprometido com os momentos do dia-a-dia. Talvez realmente seja uma pessoa sem muito comprometimento com os próprios princípios. Abominava coisas que hoje acabo por fazer. Onde estão os motivos? Onde estão estes princípios na hora de cometer erros? É, pois é... Não há explicação.
"Diga sempre tudo o que precisa dizer. Arrisque mais pra não se arrepender. Nós não temos todo tempo do mundo e esse mundo já faz muito tempo..." ♫  eis a música que me peguei ouvindo neste momento. Onde está o erro nela? Não consigo achar. Nem lógica no que estou falando ou tentando dizer.
Alguma vez já teve uma amizade quando era criança, onde o (a) seu (sua) amigo(a) te contou um segredo sobre alguém que ele (a) gostava, ou algum segredo bem cabeludo que tem a maior vergonha do mundo e você prometeu não contar pra ninguém e acabou quebrando aquela promessa por raiva, ou porque aquela pessoa te deixou realmente chateada com algo que fez ou deixou de fazer? Não somos mais crianças, não é mesmo? Mas porque será que continuamos cometendo os mesmos erros, as mesmas decisões que tomamos quando crianças acabamos cometendo quando já adultos. Não em questão de contar à alguém que o amigo gosta ou não de alguém, mas por questão de mágoa colocando em jogo a sua amizade? Essa pergunta me persegue nos momentos de arrependimento. Já não era para ter aprendido certas regras da vida? Mas essas regras realmente existem?
Somos humanos, de uma maneira tão interessante que dizemos que não faríamos certas coisas, como... um dia se separar de alguém ou simplesmente dizer que da próxima vez não será tão bobo quando se apaixonar. Porém quando chega o momento estranho, quem lembra do que disse no passado? Nossas ações vão além de palavras. Mas o que mais é lembrado são as palavras que não foram cumpridas. "A palavra dita jamais volta" não é mesmo? Então como viver daqui pra frente depois que você já disse e não cumpriu? Paciência? Hm, deve ter uma resposta mais interessante e mais real do que somente paciência. Quando um humano comete erros e se arrepende ele ainda pode ser considerado como pessoa confiável? Mesmo com a resposta escrita perante seus olhos, escrito “é errado” e a pessoa ignora fazendo exatamente o que não deveria, ela pode ser digna de confiança um dia? O erro de hoje é o erro de amanhã? Realmente espero que não. Espero que o tempo do aprendizado seja menos importante que a sua finalidade.

3 comentários:

  1. Todos nós cometemos erros, e isso é algo que acontecerá sempre. Mas, tem uma explicação pra isso. É porque hoje, o ser humano não pensa mais de forma racional, ele se deixa levar pelos sentimentos. Muitas vezes, nós nem fazemos isso por maldade, já é por instinto. Então, eu vejo assim, todos nós erramos um dia na vida, e isso vai acontecer sempre, até uma hora nós nos cansarmos de sempre passar pela mesma situação. E acredito que pessoas mudam, por isso acredito que há uma segunda chance, senão, como saberíamos se a pessoa realmente mudou?! Não pode julgar um futuro, por um erro do passado. E sobre amores...Deus sabe a hora e pessoas certas pra colocar em nossas vidas. ♥

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  2. Por um instante, eu me transportei para a 1ª série do ensino fundamental, no Doroteia. Eu havia lhe contado um segredo e, certo dia, em um momento de raiva - vale frisar que por um mal entendido - você o revelou à sala inteira. Na hora, eu fiquei com uma tremenda raiva. Mas depois, você me pediu desculpas e logo voltamos a brincar normalmente. As crianças perdoam com tanta facilidade, não é mesmo? Sinto falta disso no universo adulto...dessa falta de inteligência! Como já dizia Bob Marley: “errar é humano, perdoar é preciso, e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação”. Quando uma pessoa admite que errou, já é um acerto. Todo mundo merece uma segunda chance, até uma terceira (às vezes). Quando eu lhe desculpei por aquela bobagem, há 13 anos, pensei: “a Antonina é tão legal..minha melhor amiga! não vou desistir disso tudo por um pequeno tropeço”. Acima de tudo, eu me coloquei no seu lugar, naquele dia, e percebi que poderia ter agido daquela forma. O exemplo é simples, mas reflete uma grandiosa moral. Hoje, com vinte anos, quando penso em dar uma nova chance a alguém, faço o seguinte: em uma balança imaginária, peso os erros e acertos dessa pessoa - o lado mais gordinho me dá a resposta. Enfim, saiba de uma coisa, amiga: não importa quantos erros você cometa até ficarmos bem velhinhas, a quantidade de acertos já valeu toda uma vida. Não fique triste e nem chorando o, tão clichê, leite derramado. Você é um ser humano incrível e quem te merece sabe disso.

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  3. Todo ano eu canto uma musica da Taylor really meaning it, decidida a fazer o que diz dela pra não cometer os mesmos erros e ser uma pessoa diferente... Mas quem disse que eu consigo? AHAHAHA.
    ''Last christmas I gave you my heart, but the very next day you gave it away. This year, to save me from tears, I'll give it to someone special!''

    Só falta dar realmente o coraçao pra alguem especial né --''

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