13 de agosto de 2010

Welcome to your mind.

Vida - olá. Amor - tudo ou nada. Ódio - repulsa. Amizade - fraternidade. Distância - saudade. Sorrisos - suspeitos. Lágrimas - medo. Ilusão - sacrifício. Desilusão - água gelada.  Perda - vazio. Uma montanha russa: essa seria a definição para a palavra vida. Uma inversão de sentimentos, de valores, de opiniões. Nascemos sem entender o que as pessoas querem de nós ao nos tirarem da barriga da nossa mãe. Lá dentro estava bem mais quentinho que aqui fora. Lá dentro não precisava chorar para sentir minha barriguinha cheia. Lá dentro não havia ninguém me batendo. O que querem de nós aqui? Crescemos aprendendo a nos adaptar, aos nossos pais, às pessoas ao redor, mas principalmente... a nós mesmos. É difícil você entender porquê é de um jeito ou de outro. Geralmente coloca a culpa em sua infância, como lhe trataram quando estava mal entendendo alguma coisa da vida. Não que esteja errado, porém é a única coisa que lhe vem em mente quando se trata da palavra "culpa". Passamos a infância e a adolescência tentando achar-nos. Dizemos ao mundo: eu me conheço. São só palavras. Há coisas que podemos dizer claramente se gostamos ou não, como: cor, filmes, música, comida. Coisas materiais. São nossos sentimentos que são incertos. Você vai para os mesmos lugares com as mesmas pessoas, porque quer? É realmente onde queria estar? Ou acha que se não estiver com estas pessoas com outras não será aceito? A verdade é que não sabemos o que estamos fazendo. Agimos por instinto. Por que começamos a andar com uma pessoa e julgamos outra para no final descobrirmos que estavamos errados? Em um livro há diferença entre capa e conteúdo. Se olharmos somente pela capa, nunca seremos capazes de saber qual foi a frase do livro que perdemos, a frase que poderia mudar a nossa vida para sempre. Muitas vezes ficamos com uma pessoa por causa de amigos que apóiam com todas as forças esse possível relacionamento, por medo. Afinal as pessoas que nos amam sabem o que estão falando, para o nosso bem, certo? Talvez. Mas a nossa vida é só uma, se ouvirmos somente a opinião dos outros não vamos nos perder no meio disso? Não estaremos vivendo a nossa vida, certo?
Achamos ter resposta para tudo isso. São muitas perguntas. A única resposta é: tente ser um pouco egoísta, não o bastante para magoar todos ao seu redor, mas para se conhecer. Para entender o porquê de agir de uma maneira ou de outra. Gostamos de colocar a frase "eu sou assim" diante de todas as críticas. Tem certeza? O que te faz assim? Você gosta de ser "assim"? Pare e pense "e se eu fosse um pouco diferente, seria o que quero ser de verdade ou seria outra pessoa?", quando tiver uma resposta para essa pergunta você poderá dizer "eu sei quem sou".

2 de agosto de 2010

"Até uma criança sabe o que fazer..."

"Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo.
Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo." - Texto tirado from: here.

Se olhassemos ao redor, veríamos que a mudança sempre começará por nós mesmos. O mundo não irá mudar sozinho, não importa o tempo que possamos lhe dar, não irá.