30 de janeiro de 2012

Be strong, woman

"I'm a lightweight better be careful what you say
With every word I'm blown away
You're in control of my heart

I'm a lightweight easy to fall easy to break
With every move my whole world shakes
Keep me from falling apart" 

Desde cedo somos ensinadas (sim, nós mulheres) a não correr atrás de rapazes, a nunca demonstrar nossas lágrimas àqueles que amamos, a não sermos fracas na frente de um homem ou se importar com as coisas que ele diz ou faz. O que não ensinam é: como afogar um sentimento? Afogar de uma maneira saudável sem ter que passar por choros, comilança, bebedeira ou ficar trancafiada no quarto durante vários finais de semana na frente de uma televisão. Como sempre, em toda regra existe uma exceção, mas o que fazemos com aquelas que fogem à essa exceção e permanecem na regra? Parece algo tão bobo se não fosse com nosso próprio ser. Olhando a amiga chorando, passando mal, quase se destruindo por amor, por quê? So silly, don't you think? Mas quando é conosco parece tão real e nos machucamos tanto por palavras não poderem dizer tudo o que sentimos.
E o mais engraçado é toda essa fase que passamos, senão um ciclo. Quando nos apaixonamos, tudo é um mar de rosas. Parece que nunca mais iremos olhar pra outra pessoa senão aquela que nos traz aquele sorriso ao rosto e nos tira o ar toda vez que nos beija ou simplesmente dá um sorriso dedicado à nós. Quando termina, aquele mar de lágrimas sem fim. E a única solução que achamos é ir contra todos os ensinamentos e seguir o nosso coração.

5 de janeiro de 2012

Back into the world I know (?)


2012, 06 de Janeiro. Dois anos se passaram e eu mais uma vez venho por meio deste falar sobre arrependimento. Sabe quando você toma uma decisão na sua vida em que quer ser feliz, quer sorrir de novo? Passa um tempo e você percebe que essa decisão só te faz chorar, gritar e querer se jogar de algum lugar bem alto para que aquilo seja esquecido, não pelos outros, mas por você mesmo? Duvido que você nunca pensou na possibilidade, mesmo que em circunstâncias diferentes.
Lá vem eu falando de sentimento, mais e mais uma vez. O porquê? Eu ainda não descobri. Talvez eu realmente seja uma pessoa muito levada por emoções, que sonha com um futuro que acaba sendo comprometido com os momentos do dia-a-dia. Talvez realmente seja uma pessoa sem muito comprometimento com os próprios princípios. Abominava coisas que hoje acabo por fazer. Onde estão os motivos? Onde estão estes princípios na hora de cometer erros? É, pois é... Não há explicação.
"Diga sempre tudo o que precisa dizer. Arrisque mais pra não se arrepender. Nós não temos todo tempo do mundo e esse mundo já faz muito tempo..." ♫  eis a música que me peguei ouvindo neste momento. Onde está o erro nela? Não consigo achar. Nem lógica no que estou falando ou tentando dizer.
Alguma vez já teve uma amizade quando era criança, onde o (a) seu (sua) amigo(a) te contou um segredo sobre alguém que ele (a) gostava, ou algum segredo bem cabeludo que tem a maior vergonha do mundo e você prometeu não contar pra ninguém e acabou quebrando aquela promessa por raiva, ou porque aquela pessoa te deixou realmente chateada com algo que fez ou deixou de fazer? Não somos mais crianças, não é mesmo? Mas porque será que continuamos cometendo os mesmos erros, as mesmas decisões que tomamos quando crianças acabamos cometendo quando já adultos. Não em questão de contar à alguém que o amigo gosta ou não de alguém, mas por questão de mágoa colocando em jogo a sua amizade? Essa pergunta me persegue nos momentos de arrependimento. Já não era para ter aprendido certas regras da vida? Mas essas regras realmente existem?
Somos humanos, de uma maneira tão interessante que dizemos que não faríamos certas coisas, como... um dia se separar de alguém ou simplesmente dizer que da próxima vez não será tão bobo quando se apaixonar. Porém quando chega o momento estranho, quem lembra do que disse no passado? Nossas ações vão além de palavras. Mas o que mais é lembrado são as palavras que não foram cumpridas. "A palavra dita jamais volta" não é mesmo? Então como viver daqui pra frente depois que você já disse e não cumpriu? Paciência? Hm, deve ter uma resposta mais interessante e mais real do que somente paciência. Quando um humano comete erros e se arrepende ele ainda pode ser considerado como pessoa confiável? Mesmo com a resposta escrita perante seus olhos, escrito “é errado” e a pessoa ignora fazendo exatamente o que não deveria, ela pode ser digna de confiança um dia? O erro de hoje é o erro de amanhã? Realmente espero que não. Espero que o tempo do aprendizado seja menos importante que a sua finalidade.